Se o investidor internacional votasse no Brasil ou tivesse influência nas complexas engrenagens do PMDB, partido ao qual se filiou, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, poderia ser suavemente indicado a vice na chapa presidencial encabeçada pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Em apenas duas semanas, Meirelles recebeu sinais do prestígio que conquistou como presidente do BC, colocando o Brasil como membro dos países responsáveis por identificar estresses nos mercados financeiros mundiais. Técnicos do FMI (Fundo Monetário Internacional) também disseram que o papel do brasileiro no combate à crise financeira foi exemplar.
O presidente do BC também recebeu prêmios, convites e jantares, onde seu nome foi cogitado a candidatar-se não apenas a vice de Dilma, mas à Presidência da República.