Medo domina a população da cidade de Pedra Branca

Três dias após a ação violenta de 15 bandidos, os moradores estão temerosos do que pode ainda acontecer

O clima na cidade de Pedra Branca (a 361Km de Fortaleza) ainda é de medo e indignação diante da ação ousada de uma quadrilha de bandidos que, na tarde de terça-feira passada, atacou, simultaneamente, as agências do Banco do Brasil e do Bradesco, roubando dali todo o dinheiro destinado ao pagamento dos trabalhadores rurais aposentados e dos servidores da Prefeitura.
Mesmo passados três dias do episódio, os assaltos continuam sendo o principal motivo das conversas entre os moradores. Na porta das agências assaltadas, dezenas de curiosos são vistos todos os dias. Eles observam os estragos causados pelos tiros de fuzil disparados pelos assaltantes.
Além da movimentação dos curiosos, as polícias Civil, Federal e Militar permanecem na região, na tentativa de encontrar pistas que levem aos criminosos. Ontem pela manhã, peritos da PF foram à cidade de Senador Pompeu e ali fizeram uma minuciosa vistoria em dois dos três carros usados pela quadrilha durante a fuga e que já foram abandonados. Os veículos já foram liberados. Um deles pertence ao diretor do hospital de Pedra Branca.

Armas
Nas imagens veiculadas pela TV aparecem os criminosos em plena ação. Eles portam armas de grosso calibre. Segundo o subcomandante do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque), major PM Wilson Melo, consultado pelo Diário do Nordeste na tarde passada, pelas imagens da TV é possível observar que um dos assaltantes ostenta um fuzil de fabricação da indústria Imbel, que pode ser de calibre 5,56 milímetros ou 7,62 milímetros. O segundo bandido que aparece na cena do crime empunha uma submetralhadora Colt, de calibre nove milímetros. O fuzil Imbel é de uso exclusivo das Forças Armadas e da Polícia.

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