Enem agora só em novembro

A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceria neste fim de semana para mais de 4 milhões de estudantes de todo o País, foi remarcada para a primeira quinzena de novembro.
O exame foi cancelado na madrugada desta quinta-feira depois que a reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" alertou o Ministério da Educação (MEC) sobre o vazamento das provas já impressas, e os técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) comprovaram que havia mesmo quebra de sigilo.
A pedido do ministro da Educação, Fernando Haddad, que conversou ontem, pela manhã com o colega da Justiça, Tarso Genro, a Polícia Federal abriu uma investigação para saber quem são os responsáveis pelo vazamento das provas e onde foi que, ao longo de todo o processo de confecção das perguntas do exame, de produção gráfica, impressão e logística de distribuição, aconteceu a violação do sigilo.
Haddad ordenou ao Inep que o instituto dê "prioridade máxima" à preparação da nova prova. A meta é tentar antecipar ao máximo a realização do exame e, segundo um assessor do ministro, "realizar a prova nos dias 7 e 8 de novembro", logo depois do feriado de Finados, dia 2 de novembro. Desse jeito, o MEC tenta garantir que o Enem seja usado como exame seletivo para ingresso nas universidades.
Em sua 12ª edição, a prova do Enem deste ano terá um novo formato. Agora, ela vai funcionar como vestibular unificado nacional - 24 universidades federais aboliram os processos seletivos para adotar o exame, que será feito em 1.828 municípios. O maior número de candidatos está concentrado em São Paulo, onde estão inscritos 234.173 estudantes.

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