CASO ISABELLA - Justiça manda apreender livros

A Justiça de São Paulo determinou a apreensão de todos os exemplares do livro "Caso Isabella, verdade nova", de acordo com Ana Carolina Cunha de Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, 5, que morreu em março do ano passado. O livro em questão contesta as versões da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo para a morte da garota e levanta a hipótese de acidente doméstico.
Segundo Ana Carolina, o juiz determinou também que seja aplicada multa por cada exemplar do livro produzido, vendido ou distribuído gratuitamente. A decisão, em caráter liminar, foi proferida na última quinta-feira (1º) pelo juiz Edmundo Lellis Filho, da 1ª Vara Cível de Santana.

A íntegra da decisão já está publicada no site do Tribunal de Justiça, mas o acesso é permitido somente para as partes do processo porque o caso se encontra em segredo de Justiça.
A advogada que representa Ana Carolina, Cristina Christo Leite, ingressou com a ação na última quarta-feira (30). Na medida, além da retirada do livro do mercado, a advogada pede R$ 500 mil de indenização por danos morais. O autor do livro é o médico Paulo Papandreu.
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo acusam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - pai e madrasta da menina -, de tê-la jogado do sexto andar do prédio onde moravam, na zona norte de São Paulo, em 29 de março de 2008.
No último dia 27, a defesa do pai e da madrasta de Isabella levantou uma nova hipótese para o crime e disse que a menina pode ter sido vítima de um acidente doméstico. O advogado Roberto Podval afirmou que Isabella pode ter se assustado ao acordar, cortado a rede de proteção da janela e caído.
Roberto Podval citou como exemplo o fato que ocorreu com a menina Rita de Cássia Rodrigues de Sena, 5, que morreu em 11 de julho deste ano ao cair do quinto andar do prédio onde morava, na zona norte do Rio de Janeiro.

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