Aécio Neves, governador de Minas Gerais, esteve nesta segunda-feira em São Paulo e aproveitou para rejeitar a possibilidade, levantada diversas vezes pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da eleição presidencial do ano que vem ser transformada em uma escolha plebiscitária, opondo o governo do PT e o do PSDB, com as gestões de Fernando Henrique Cardoso.
Aécio, que disputa com o paulista José Serra a candidatura do PSDB, lamentou a “cooptação" dos movimentos sociais, incluindo as centrais sindicais, apontou para o retrocesso administrativo e lamentou a “improvisação” em programas públicos, antes de assegurar que “o alargamento dos gastos do governo federal será o maior problema para o próximo governo”.
Para ele, “a principal armadilha é de que a próxima eleição é plebiscitária. Não é. O futuro que vai se apresentar é o futuro por causa de Lula, para alguns, ou apesar dele". O mineiro, que elogiou Serra, rejeitou a possibilidade de ser vice em uma chapa “puro-sangue”, afirmando que, caso não seja anunciado como o candidato do PSDB até dezembro, disputará uma vaga no Senado.