A perícia da Polícia Civil do Distrito Federal encontrou vestígios de sangue no automóvel Astra utilizado por dois homens que são mantidos presos sob suspeita de participação no assassinato do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, de sua mulher e da empregada. Os três foram mortos com um total de 79 facadas, há 37 dias. A Polícia prendeu três homens, mas soltou um deles, um pedreiro. Os outros dois são um matador foragido da Justiça e um amigo que o teria levado de carro, um Astra, até a quadra 113 Sul, em Brasília, onde se deu o triplo assassinato. O exame de DNA do sangue encontrado no veículo indicará se é das vítimas; em caso positivo, o crime estaria solucionado. Nessa hipótese, segundo fonte policial, teria sido de latrocínio, sem que necessariamente exista um mandante. Intrigava a perícia da Polícia Civil do DF, considerada uma das melhores do mundo, o fato de a cena do crime ter sido encontrada limpa, sem vestígios, indicando tratar-se de um "trabalho de profissionais". Ou os criminosos teriam sido beneficiados por um golpe de sorte.