Empresário é preso acusado de manter empregadas presas no Paraná

Um empresário de 78 anos foi detido nesta segunda-feira acusado de abuso sexual e de manter mulheres em cárcere privado em Curitiba, no Paraná. Segundo a polícia, as vítimas eram atraídas com anúncios de vagas para empregadas domésticas. Depois da contratação, elas eram mantidas presas, sem comunicação. Segundo as investigações, uma das vítimas chegou a ficar isolada no apartamento por mais de 15 dias.
No momento da prisão, uma mulher que era mantida refém foi libertada. Ela disse que estava presa há dois dias e que teria ido até o local para realizar serviços domésticos. No entanto, o empresário a prendeu e a obrigou a fazer sexo oral nele.

"Várias mulheres nos procuraram com a mesma queixa. Eram atraídas por anúncios e, depois de empregadas, tinham os seus documentos tomados pelo empresário, que passava a assediá-las sexualmente. Além disso, ele trancava as vítimas no apartamento e muitas vezes as deixava sem comunicação", disse a delegada Sâmia Cristina Coser, da Delegacia da Mulher.
No imóvel, de 350 m2, a polícia encontrou 12 carteiras de trabalho e três carteiras de identidade de mulheres vítimas do empresário, além de objetos eróticos. O empresário foi indiciado por cárcere privado e redução à condição análoga de escravo. A delegada vai requerer à Justiça a prisão preventiva do suspeito.

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